Assim como há incontáveis formas vivas na superfície da Terra, elas também existem em seu interior. As bactérias são muito similares e por isso os cientistas têm de ser bem engenhosos para observar sua diversidade.

É possível recorrer à microscopia de epifluorescência para localizar bactérias que vivem nas amostras de rocha. Mediante a construção de trechos curtos de DNA, que se unem a tipos concretos de RNA ribossômico, pode-se determinar a diversidade das famílias bacterianas que existem. As sondas de DNA incluem um colorante fluorescente e as bactérias brilham sob o microscópio de epifluorescência.

Outro método é analisar as amostras de ácidos graxos fosfolípidos, que são cadeias de carbono que constituem as membranas celulares bacterianas. Sua estrutura molecular constitui sua impressão digital identificadora, por isso quanto mais cadeias de ácidos graxos, mais bactérias.

O grau de diversidade bacteriana varia muito de uma zona do subsolo a outra.

Autor

Revista Esfinge