O genoma humano e o do chimpanzé contêm aproximadamente 20.000 a 25.000 genes que codificam proteínas em três milhões de pares de bases de ADN. As seqüências atuais de ambos os genomas são diretamente comparáveis em aproximadamente 96% de sua longitude, sendo estas regiões idênticas em 99%. O que nos torna muito próximos. Onde está a barreira que nos faz diferentes? Em apenas um 1%.

Reciclagem

Reciclar 100 quilos de papel salva a vida de sete árvores.

Reciclar uma tonelada de papel permite economizar 20.000 litros de água.

Reciclar todo o papel que se produz durante um ano equivale a economia de 33% da energia que se necessita para renová-lo.

Reciclar o vidro permite a economia de 32% da energia que se requer para fazer um novo.

Produzir aço novo custa quatro vezes mais que reciclá-lo.

Reciclar o alumínio representa uma economia de 91% da energia que se requer para fabricá-lo.

Reciclar o alumínio evita as altas emanações de gases na atmosfera e com isso se reduz a contaminação do ar.

Como aproveitar o lixo e economizar energia:

Utilizar produtos que sejam recicláveis e separar o lixo em quatro recipientes da seguinte maneira:

a) Papel, b) recipientes (alumínio, plástico, etc.), c) vidro, d) lixo orgânico (cascas de fruta, restos de comida).

Papagaios

Os papagaios são animais muito simpáticos e que divertem a todos. Diz-se que eles são os únicos animais que sabem falar. É certo, dizem várias palavras, mas com uma única condição: que antes as tenham escutado muitas e muitas vezes pelas vozes das pessoas que com ele convive.

Assim é dotado de um órgão fonador muito versátil, embora não tanto logicamente, como o humano; É capaz de articular palavras que são perfeitamente compreendidas por qualquer pessoa.

Pois é, os papagaios falam. O que não temos certeza é se entendem o que dizem, nem se entendam o que lhes é dito. Em muitas ocasiões, não coincide totalmente a articulação de palavras, frases, e inclusive discursos, com a compreensão que o dono dessas palavras tem disso. Em muitas ocasiões basta ter escutado as mesmas palavras muitas vezes para logo repeti-las com o maior descaso – como o papagaio – sem ter a menor idéia do que se está dizendo.

Sim, há muitos seres humanos-papagaios. Mas existe uma grande diferença (a favor do papagaio, logicamente), é que ao papagaio não lhe ocorre pensar nem por um momento se sabe do que está falando, mas os outros estão absolutamente convencidos de que o que expressam é fruto de sua reflexão e experiência, e não repetição mecânica do que escutaram muitas vezes.

Desta maneira, e na falta de um prudente e necessário discernimento, qualquer falsidade pode se converter em verdade. O papagaio nunca outorga a si a autenticidade do que escuta. Se seu dono disse, por algum motivo será.

Assim, centenas, milhares, milhões de homens e mulheres papagaios fazem circular sua insensatez pelo planeta, porque estabelecer consigo mesmo e com suas próprias armas a árdua batalha de discernir o verdadeiro do falso é tarefa que apenas cabe aos valentes e aos dotados de inteligência humana, capazes de suportar o estado de dúvida que leva à certeza. Já sabemos que um homem sem dúvidas é um homem sem certezas. Suas certezas são sempre emprestadas de outro, o que, chegado o momento crucial não lhe servem para nada em absoluto, porque não são suas. Não foi capaz de atravessar o deserto do “não sei” de Sócrates e, conseqüentemente, nunca chegará por si mesmo a nenhuma certeza na sua vida, o que lhe fará incapaz de atuar baseando-se nas suas próprias convicções. Cai a pessoa ou ideologia que lhe emprestou suas certezas e, logicamente, cai ele próprio. Porque, na realidade, não era ninguém, era apenas um ser-papagaio. A única coisa que leva à certeza é a incerteza. Como disse E. Kant:

“A inteligência do homem se mede pela quantidade de incerteza que é capaz de suportar”.

Miguel Prats

Autor

Revista Esfinge