Cientistas japoneses descobriram, em uma praia de Wakayama, um organismo metade animal e metade vegetal. O micróbio, originalmente de cor verde, é composto por algas. Quando se divide em duas células, uma delas fica com todas as algas, permanecendo com a cor verde, e outra metade se torna incolor.

Tal foi o espanto dos pesquisadores que o batizaram como Hatena, entendido pela maioria dos meios de comunicação como mistério, mas que, na realidade, poderia ser traduzido por assombro.

Ao observá-lo com um microscópio, puderam ver que o microorganismo era capaz de dividir-se em duas células, uma delas vegetal, que produz energia por meio da fotossíntese, e a outra animal, que desenvolve uma espécie de boca e consegue energia por meio de comer o que esteja na vizinhança, uma verdadeira predadora.

Este organismo parece ser capaz de realizar processos de endossimbiose, ou seja, uma estreita associação entre duas espécies, ou entre dois mundos diferentes: o vegetal e o animal, criando uma nova forma de vida. Os pesquisadores acreditam que foi dessa forma que evoluíram muitas plantas e animais que hoje em dia existem sobre a Terra.

Rafael Morales

Autor

Revista Esfinge