Talvez a todos nos soe familiar o nome de Lord Byron, ainda que não sejamos amantes da literatura. Mas é menos provável que se reconheça o nome de Augusta Ada Byron (ou King, após o seu casamento), condessa de Lovelace, filha do famoso poeta inglês do Romantismo e de sua esposa, a matemática Annabella Milbank. Ainda que hoje esteja injustamente esquecida, essa mulher forma parte do patrimônio da humanidade.

Sua contribuição não se refere ao campo das letras, mas sim ao de programas de computador. De fato, existem linguagens de programação desenhadas nos anos 70 para aplicações aeroespaciais que se chamam ADA em sua homenagem.

Essa pioneira no campo da informática descreveu em 1843 o primeiro computador programável automático da história, o engenho analítico de Charles Babbage. Foi Ada quem o aperfeiçoou até tornar praticáveis os seus programas. Publicou o primeiro artigo científico sobre programação de computadores da história, sendo o único exemplar do seu gênero durante mais de um século. Ada chegou inclusive delinear programas capazes de compor música. Seu trabalho foi esquecido, até que em 1953 Bertram Borden a mencionou em seu livro sobre as histórias dos computadores.

Autor

Revista Esfinge