Todos nós temos ouvido falar de fobias algumas muito familiares.

É possível que ainda padeçamos de algumas delas, como a claustrofobia (temor de espaços fechados), a acrofobia (temor de altura) ou a aracnofobia (temor de aranhas).

Todavia, nós seres humanos somos um mostruário muito variado pois a classificação é muito mais ampla. Existem medos mais pitorescos como a dromofobia (temor de atravessar as ruas), mais comuns como a brontofobia (temor de trovões) ou mais elitistas como a númerofobia (temor dos números).

Alguns rejeitam animais como serpente (ofidiofobia), outros elementos naturais como o fogo (pirofobia); alguns temem situações freqüentes como espaços abertos (agorafobia) ou os inevitáveis como a morte (tanatofobia).

Em qualquer caso, é evidente que nós seres humanos somos capazes de ter medo de qualquer coisa. Será que também podemos ser valentes frente a qualquer coisa?

Quem disse que não podemos dormir com um olho aberto?

Os golfinhos são animais inteligentes que, para se comunicar, utilizam complexos sistemas. E quando querem simplesmente relacionar-se com seus congêneres? Usam seus assobios de ondas curtas de freqüência variável. Quando querem orientar-se ou localizar bancos de peixes? Emitem um estalo de ondas compridas como as de radar, que lhes informa a situação, tamanho e velocidade dos objetos. Cada golfinho possui seu assobio característico; nenhum outro golfinho o utiliza.

São capazes de processar informações acústicas numa velocidade surpreendente. Em experimentos de emissão de sons gerados pelo computador, foi comprovado que podem memorizar seqüências complexas de menos de um segundo de duração e responder com a mesma freqüência, mas ao contrário, como uma fita de áudio invertida.

O número de rotações do seu cérebro é maior do que o nosso; mas existe outro aspecto em que levam vantagens sobre nós: os golfinhos não dormem como os demais mamíferos.

Nunca perdem a consciência. Os dois hemisférios do seu cérebro se alternam ao longo do dia em breves etapas de sono; assim, enquanto um hemisfério está descansando, o outro está alerta. Há outro sistema mais prático de nadar e guardar a roupa?

Autor

Revista Esfinge