Não é possível dizer com exatidão a época da invenção da pólvora. Algumas fontes atribuem sua invenção e uso na Guerra do Imperador Chinês Vitey, no ano 85 de nossa era. Este não é um dado seguro; porém alguns missionários do século XVIII assinalam o uso da pólvora antes do século VIII de nossa era. Se os mitos contêm algo de verdade, os Vedas e os Agni-Puranas, os escritos mais antigos da Humanidade, nos dizem que foi inventada por Wismarkamar, arquiteto do Deus Vishnu. Contam certas lendas hindus que Alexandre Magno, em sua gloriosa incursão até as margens do Hidaspes, tinha sido bombardeado pelas forças de Poro. Outras lendas, neste caso européias, atribuem a invenção da pólvora ao inglês Roger Bacon (1214-1284) ou ao frade alemão Severino Berthold Schwart, que viveu no século XIV e se dedicou à alquimia, sobre isso se conta que, tendo deixado em um morteiro (recipiente de ferro para misturar) uma mistura de salitre, carbono e enxofre, ela produziu uma explosão, sendo lançada a grande distância a tampa que havia sido colocada no morteiro. Bernouilli foi o primeiro a demostrar experimentalmente que o efeito da pólvora é devido a gases que, uma vez colocados em liberdade, tendem a ocupar um espaço muitíssimo maior do que tinham em estado de pólvora, destruindo todos os obstáculos que se oponham a essa necessidade de seu novo estado.

Autor

Revista Esfinge