Em geral, os seres humanos não gostam dos problemas, esperam que as coisas não mudem muito e na medida do possível torcem para não ter muitas dificuldades. Essa atitude, apesar de ser muito comum, não permite o crescimento vocacional.
Todo método educacional de boa qualidade deve promover e fomentar a busca de soluções, estimulando a resolução de conflitos e situações críticas.
Todo educador deve encorajar nos alunos todas as atitudes e iniciativas que vão ao encontro dos desafios, da superação dos limites e dos esforços para o aperfeiçoamento. Isso na área vocacional é denominado “determinação vocacional”. A determinação vocacional é uma atitude de busca do crescimento. Do mesmo jeito que as plantas buscam a luz, a vocação busca os desafios. Como fazer tal coisa? Como melhorar tal outra? Como melhorar um procedimento? Essas perguntas e outras da mesma natureza vão ao encontro do desenvolvimento do potencial de um ser humano, da sua inteligência, da sua imaginação, da sua memória, atenção, concentração, discernimento, etc. O educador deve fornecer material e ferramentas para o aluno achar a forma concreta de responder a todas essas perguntas, acreditar que ele é capaz de desenvolver projetos e objetos de boa qualidade, não permitindo que os seus alunos se contentem com pouco. Isso pode ser feito sem estresse, sem cobranças por parte do educador, já que na determinação vocacional pode ser integrada a mentalidade lúdica de fazer as coisas aceitando os desafios como um jogo e até como uma brincadeira. É interessante observar que muitas performances são melhoradas em momentos de descontração e brincando. De qualquer forma, quando se realizam trabalhos e atividades relacionadas com a vocação a tendência é a de aceitar desafios, como problemas sem solução, melhoramento de método e de qualidade. A educação voltada para o desenvolvimento da vocação deve desenvolver testes que exijam do aluno novas respostas, originalidade, inovação, em detrimento as formas convencionais de realizar as coisas. É extraordinário observar e medir a capacidade do ser humano de achar novos caminhos para o desenvolvimento do conhecimento. Quando se incluem testes para canalizar tal desenvolvimento, criam-se laboratórios de experiências que não só aceleram o crescimento mas consolidam a criatividade como forma de ação quotidiana.