Quando em 1858 o naturalista francês Henri Mouthot descobriu as ruínas de Angkor na selva cambojana, pensou tratar-se da obra de algum Michelângelo da Antigüidade. O que foi a capital dos Khmer do Camboja na época em que dominavam a península da Indochina entre os séculos IX e XIV d.C. , foi revelando seus tesouros, sepultados durante séculos entre a vegetação, na medida em que iam exumando seus restos as sucessivas investigações arqueológicas. O ocaso daquela civilização permanece como um dos mistérios mais enigmáticos do mundo antigo.

Agora, uma equipe de investigadores pertencentes ao Greater Angkor Project acreditam que “o próprio crescimento e impulso daquela avançada sociedade, ocasionou problemas ecológicos e de infraestrutura, que não foram previstos”, o que teria levado ao colapso e posterior queda inevitável. Curiosamente, os estudiosos apontam que estas investigações podem ser úteis para aplicar aos modernos problemas urbanos de nossas sociedades.

Autor

Revista Esfinge